domingo, 22 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

Assuntos para a prova da I unidade de ciências 6 e 7 anos - Prof. Cris

ASSUNTOS DA PROVA 6 ANO
Capítulo 3 – A cadeia do alimento
Capitulo 4 – A matéria de todas as coisas

ASSUNTOS DA PROVA 7 ANO
Capitulo 2 – Os seres vivos são semelhantes.
Capítulo 3 – A Evolução biológica.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O uso da água e saúde humana

Dos mananciais até nossas casas

Alice Dantas Brites*
 
A água que abastece nossa cidade e chega até nossas torneiras vem de reservatórios de água doce, superficiais ou subterrâneos, chamados de mananciais.

A região metropolitana de São Paulo, por exemplo, é abastecida por diversos mananciais que, por englobarem uma série de cursos d'água e de represas, são chamados de sistemas. Os principais sistemas que abastecem essa região são: sistema Cantareira, sistema Guarapiranga, sistema Billings, sistema Rio Claro, sistema Rio Grande, sistema Alto Tietê, sistema Ribeirão da Estiva e sistema Alto Cotia. A região metropolitana da capital paulista, para se ter uma idéia, utiliza cerca de 6 bilhões de litros diários.

Qualidade de água e saúde

No entanto, a água desses reservatórios não é própria para o consumo humano, ou seja, não é potável. Vários poluentes ou microorganismos patogênicos podem ser encontrados nas águas dos mananciais. O despejo indevido de esgoto, a falta de planejamento da urbanização, o despejo de resíduos industriais e o desmatamento são alguns dos fatores que contribuem para a poluição e a degradação dessas áreas.

A destruição dos mananciais, aliás, acarreta sérios problemas no abastecimento da cidade, que precisa recorrer a fontes de água cada vez mais distantes para suprir sua demanda hídrica.

Assim, antes de chegar até nossas casas, a água dos mananciais percorre uma longa distância e passa por uma série de tratamentos físicos e químicos, para que se torne própria para o consumo. Esses processos são realizados nas Estações de Tratamento de Água (ETA) que, então, redistribuem a água para a cidade.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o processo de tratamento de água é responsável por uma grande melhoria na qualidade de vida da população, reduzindo o índice de mortalidade infantil e a disseminação de doenças como hepatite, cólera e febre tifóide.

No entanto, a associação entre a qualidade de água e a saúde não é uma descoberta recente. Hipócrates, em 400 a.C., já relacionava a qualidade de água de uma cidade à saúde de sua população. Porém, essas observações foram esquecidas por mais de 2.000 anos, até que, no século 19, a primeira estação de tratamento de água foi criada na Inglaterra. Essa estação filtrava a água do rio Tâmisa para abastecer a cidade de Londres.

Etapas do tratamento

A primeira etapa pela qual a água passa ao chegar à estação de tratamento é chamada de pré-cloração. Nela ocorre a adição de cloro à água, eliminando microorganismos que podem ser nocivos à saúde humana.

Em seguida, ocorre a pré-alcalinização, que corresponde à adição de cal, ou soda cáustica. Essas substâncias, por serem básicas, elevam o pH da água, tornando-o adequado para as reações das próximas etapas.
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Sabesp - Reprodução
Etapas do tratamento da água

Após a alcalinização é realizada a etapa chamada de coagulação. Nessa fase um agente coagulante é adicionado à água. Geralmente, adiciona-se sulfato de alumínio, que se dissolve na água e, em seguida, se precipita na forma de hidróxido de alumínio. Nesse processo, as impurezas se agregam, formando flocos. Daí o nome da etapa seguinte ser floculação.

A água com esses grandes flocos passa para reservatórios onde ocorrerá a decantação dos flocos de impurezas. Após a decantação, a água segue para grandes filtros, compostos por seixos de diversos tamanhos e carvão mineral, onde ficam retidas partículas que não foram removidas durante a decantação.

A seguir, a água passa pela etapa chamada de pós-alcalinização, quando são adicionadas substâncias para corrigir o seu pH final e evitar a corrosão ou a deposição de partículas nas tubulações.

Por último são realizadas as etapas de desinfecção e fluoração. Na desinfecção o cloro é novamente adicionado à água para eliminar microorganismos. Na fluoração é realizada a adição de flúor na água, o que ajuda na prevenção de cáries na população.

Ao final desse processo, a água segue para os consumidores e deve estar inodora, insípida, incolor e dentro de parâmetros de qualidade estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde.

Controles

Para assegurar a qualidade da água fornecida à população, existem leis que obrigam a realização de testes de controle de amostras, desde o local de origem da água até seu destino final, na rede hídrica da cidade. Entre os parâmetros monitorados estão as concentrações de cloro e flúor, a turbidez, a cor, o pH e a presença de coliformes fecais.

Como vimos, o cloro é adicionado à água para eliminar microorganismos nocivos à saúde humana. Porém, ao deixar a estação de tratamento, a concentração dessa substância na água deve estar, dependendo do processo utilizado em seu tratamento, entre 0,2 e 2 mg/l.

A concentração ideal de flúor na água é calculada de acordo com a temperatura e pela média de consumo diário por indivíduo da região abastecida. Para a cidade de São Paulo, tal concentração está entre 0,6 e 0,8 mg/l.

A turbidez corresponde a uma medida de resistência da água à passagem da luz, sendo que quanto maior a quantidade de partículas em suspensão na água, maior a sua turbidez. Assim, a água fornecida à população deve ser límpida e também incolor.

O pH da água não deve ser muito ácido, para evitar a corrosão da tubulação, nem muito básico, para evitar a deposição de partículas que podem entupir o encanamento.

Os coliformes fecais são bactérias que, dependendo da concentração, podem provocar problemas de saúde na população. Portanto, a concentração desses microorganismos deve ser monitorada para avaliar a qualidade da água distribuída.

Economia de água

A quantidade de água doce é pequena quando comparada com o volume total de água existente na Terra. O consumo de água nos grandes centros urbanos muitas vezes é próximo do limite máximo de fornecimento dos mananciais que os abastecem.

Essa situação pode gerar problemas de abastecimento durante períodos de estiagem, levando à necessidade de racionamento de água. A longo prazo, o consumo exacerbado pode ter conseqüências ainda mais graves, provocando uma falta de água potável generalizada.

Para evitar essa situação é necessário adotar medidas de proteção aos mananciais, bem como de conscientização da necessidade de um consumo responsável por toda a população, evitando desperdícios desse precioso bem que é a água potável.
 
*Alice Dantas Brites é professora de biologia.

LDL - Mau colesterol ou ruim


LDL (lipoproteína de baixa densidade)

Refere-se à gama de partículas de lipoproteína, que variam em tamanho e capacidade, as quais carregam colesterol no sangue e pelo corpo para ser usado pelas células. É geralmente chamado de "mau colesterol" ou "colesterol ruim" devido à relação de altos níveis de LDL e doença cardíaca.

Função do LDL
De forma geral, LDL transporta colesterol e triglicerídeos de células e tecidos que produzem mais do que usam, para aqueles que estão necessitando.


Papel do LDL em doenças
Uma vez que LDL transporta colesterol para as artérias, níveis maiores estão associados com arteriosclerose, infarto do miocárdio, ataque cardíaco e doença vascular. Por isso o colesterol dentro de lipoproteínas LDL é chamado de "mau colesterol". Ainda, não é o colesterol que é ruim, e sim como e para onde ele é transportado e em que quantidade
.
Evidências cada vez maiores têm indicado que a concentração e tamanho das partículas LDL estão mais relacionados aos níveis de progressão de arteriosclerose do que a concentração do colesterol dentro de todas as partículas LDL. 

Frutos ou frutas?!

Frutos é um termo botânico, área da biologia que estuda as plantas, designado para o órgão gerado pelas angiospermas, vegetais que produzem flor, a partir da fecundação e desenvolvimento do ovário. Fruta é um termo popular para a parte suculenta e adocicada. As vezes!

A maça que comemos não é um fruto.
Isso mesmo, a maçã não é uma fruto, ou pelo menos a parte que você come. Trata-se de um pseudo-fruto. Pois é, todo esse tempo e você pensando que comia fruta quando comia uma maçã.
A maçã, que se originou na Ásia, provavelmente entre a China e a Rússia, e pertence à família Rosaceae - mesma família do morango e da rosa - e acontece que, nesta família algumas vezes a maneira pelo qual o fruto se forma é um pouco diferente.